Sede da Ordem dos Arquitectos (OASRN)

Certificação em 2010

Classificação: A (desempenho ambiental 50% superior à prática actual)


Localização: Cedofeita, Porto

Promotor: OASRN

Projecto de Arquitectura:  Arqº Rui Neto, Arqª Odete Pereira e Arqº Sérgio Silva

Tipo de uso: Equipamento

Inserção: Zona urbana

Área de intervenção: 539 m²

Área do lote: 926 m²

Área bruta de construção: 1545 m²




       Figura 1 - Perspectiva 3D da Sede da Ordem dos Arquitectos (OASRN)


A proposta para as novas instalações da Sede da Ordem dos Arquitectos da Secção Regional Norte insere-se num lote de terreno do lado Sul da Rua de Álvares Cabral. O lote será constituído por dois edifícios pré-existentes na frente de rua (nº 136 e 150) e um terceiro edifício no interior do lote que se relaciona com os dois anteriores (tanto ao nível formal como de acessos).

O lote tem uma área de 926 m² e localiza-se numa zona que está classificada como Zona Prioritária de Intervenção. Os edifícios A e B têm ambos 122 m² de área de implantação e inserem-se numa Área de Frente Urbana Contínua Consolidada, enquanto o edifício proposto (C) tem 295 m², e juntamente com o logradouro, situa-se numa área de Urbanização Especial.

O edifício A será restaurado, e o B reabilitado, propondo-se para estes dois edifícios a localização de espaços de cariz social (salas de reunião abertas aos membros da Ordem), nomeadamente ao nível do piso térreo. O edifício C, que corresponde a uma nova construção, é essencialmente constituído por  biblioteca, livraria, copa (café/bar), sala polivalente, secretaria, gabinetes de trabalho/consulta e compartimentos técnicos.

Este projecto centra-se na conjugação de construção nova com a reabilitação de edifícios existentes. Para o efeito apostou-se na optimização do desempenho bioclimático, na redução dos consumos de energia e de água, tendo-se adoptado a produção local de energias renováveis. Contribuíram ainda para o desempenho ambiental apresentado, a aposta nos materiais locais e de baixo impacte, a promoção da capacidade de controlo e da monitorização, a adopção de soluções inclusivas e flexíveis, e a aposta na divulgação de informação ambiental.

<< voltar