Unidade Comercial Decathlon em Leiria

Certificação em 2011

Classificação: A (desempenho ambiental 50 % superior à prática actual)


Localização: Marrazes, Leiria

Promotor: Decathlon Portugal

Projecto de Arquitectura:  Arquitecta Fátima Martins

Tipo de uso: Comércio

Inserção: Zona Urbana

Área bruta de implantação: 2519,6 m²

Área bruta de construção: 28052,7 m²



          Figura 1 - Vista exterior da Unidade Comercial Decathlon em Leiria


As instalações da Unidade Comercial Decathlon em Leiria inserem-se numa área classificada como Área Industrial, no cruzamento da Rua Outeiro do Pomar com a Rua dos Marinheiros, na Freguesia de Marrazes, Concelho de Leiria.

Neste empreendimento figura como promotor a empresa IMMADORA, Actividades Imobiliárias, Unipessoal, Lda (Decathlon Portugal). Neste contexto, propôs-se um objeto arquitetónico destinado à distribuição e comercialização de artigos de desporto, o qual integra um edifício que engloba simultaneamente uma área exterior de explanada e de exposição de artigos, e estacionamento automóvel, inserido num lote com 28 052,6 m². O edifício projectado caracteriza-se por uma volumetria simples, de base planimétrica rectangular, com uma cércea média de 7,0 m de altura em duplo pé-direito e com uma área bruta de construção de 2 519,6 m².

Funcionalmente, o edifício apresenta uma área comercial com cerca de 1 980,3 m², que é completada por uma área logística de produtos e armazém, por espaços públicos de apoio (acessos e instalações sanitárias) e por zonas de serviço (direcção e exploração da loja, espaços de pausa para os empregados, entre outros), por uma oficina de reparação de material desportivo, e por uma zona de estada com esplanada. Exteriormente, o edifício é completado por espaços verdes, pelo estacionamento, por uma zona de cargas e descargas, associada à área logística de produtos e armazém, bem como por uma zona de exposições.

Este empreendimento, destinado ao comércio de equipamentos desportivos, foi concebido de forma a responder às exigências de conforto e de qualidade dos futuros utilizadores, sem descurar os aspectos relativos à procura de um bom desempenho ambiental e às boas práticas ambientais. Entre os aspectos com melhor desempenho destacam-se: as soluções adoptadas na interligação dos habitats locais e na integração paisagística; o desenho passivo, com incidência no conforto térmico e na garantia de bons níveis de iluminação; a adopção de materiais nacionais e locais, e de soluções construtivas duráveis e flexíveis; a adopção de medidas com vista à redução dos consumos de água potável e correcta gestão das águas locais; a procura de soluções construtivas inclusivas e de soluções arquitectónicas que promovem a interacção com a comunidade local. Da mesma forma, promoveu-se: a redução do caudal de emissões atmosféricas; a redução das fontes de ruído para o exterior, e a promoção do conforto sonoro; o fomento da dinâmica económica; o controlo das ameaças humanas; e a redução dos custos no ciclo de vida.

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