Centro Pastoral de São Vicente do Paúl

Certificação em 2012

Classificação: A+ (desempenho ambiental 75% superior à prática actual)


Localização: São Vicente do Paúl, Santarém

Promotor: Fábrica da Igreja Paroquial de São Vicente do Paúl

Projecto de Arquitectura:  Paulo Girão Arquitecto

Tipo de uso: Equipamento

Inserção: Zona Rural

Área implantação: 505 m²





            Figura 1 - Vista exterior do Centro Pastoral de São Vicente do Paúl


O Centro Pastoral de São Vicente do Paul, em Santarém, surge com vista à criação de um novo edifício de apoio à Igreja de São Vicente do Paul, procurando expandir o seu espaço para albergar actividades de educativas e de apoio, incluindo uma biblioteca e espaços que podem ser usados para aulas (inglês, música, etc.) e para catequese, servindo também para apoio aos peregrinos.

O projecto foi desenvolvido por iniciativa da Fábrica da Igreja de São Vicente do Paul e foi concebido na Divisão de Projectos da Câmara Municipal de Santarém pelo Arquitecto Paulo Girão. Implantado numa área de aproximadamente 505 m2, este edifício é composto por dois pisos, um semienterrado e um à cota do largo da Igreja, e dispõe de uma grande variedade de espaços, contando com uma biblioteca, uma sala de convívio, uma sala de reuniões, o cartório e o arquivo paroquiais, salas de catequese, uma sala multimédia, uma capela, quartos, uma enfermaria, etc, espaços que respondem ao programa ao qual está associado.

Este projecto foi concebido de forma a responder às exigências de conforto e de qualidade dos seus eventuais futuros utilizadores, sem descurar os aspectos relativos à procura de um bom desempenho ambiental e às boas práticas ambientais, tendo obtido a classificação A+ do Sistema LiderA na sua avaliação de nível de sustentabilidade.

Entre os aspectos com melhor desempenho destacam-se a integração paisagística, o desempenho passivo, o consumo de água potável, a gestão de águas locais, a aplicação de materiais locais e de baixo impacto, o caudal de emissões atmosféricas, as reduzidas fontes de ruído para o exterior, a poluição ilumino-térmica, os diversos critérios referentes ao conforto ambiental – desde os níveis de qualidade do ar, ao conforto térmico, aos níveis de iluminação e conforto sonoro –, as soluções inclusivas, o criação de pontos de trabalho local, a interacção com a comunidade, a capacidade de controlo do ambiente interior, as condições de participação e governância; o controlo dos riscos naturais, os custos no ciclo de vida e as condições de utilização ambiental.

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